Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 29 de julho (RHC) A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, está avançando sem contratempos em direção à indicação do Partido Democrata, oito dias depois de assumir o desafio de tentar derrotar o republicano Donald Trump em novembro.
Após sua saída da corrida para a reeleição, o presidente Joe Biden deu seu apoio a Harris com a garantia de que ela é qualificada para ocupar o cargo mais alto do país.
Harris arrecadou um recorde de US$ 200 milhões na primeira semana de campanha e conseguiu cerca de 170.000 voluntários, faltando apenas 100 dias para os eleitores irem às urnas.
O candidato à vice-presidência na chapa de Trump, JD Vance, admitiu ontem em Waite Park, Minnesota, que Harris "recebeu um empurrãozinho desde que foi apresentada", mas, segundo ele, isso vai acabar logo.
No entanto, o Word In Black, um site digital de 10 jornais negros locais fundado após o assassinato de George Floyd pela polícia (2020), disse que o entusiasmo que Harris está gerando não era visto desde a histórica campanha de Barack Obama em 2008.
Harris tem credenciais impressionantes: ex-procuradora distrital de São Francisco, ex-procuradora-geral da Califórnia, ex-senadora dos EUA, atual vice-presidente, enfatizou o texto.
Sua história pessoal (filha de pais imigrantes ativistas, formada na Universidade de Howard, a primeira mulher negra a ocupar um cargo eletivo em nível estadual na Califórnia) é convincente, acrescentou.
Além disso, explica, ela é uma defensora destemida dos direitos civis e defendeu a reforma do sistema jurídico criminal, o acesso à assistência médica e o investimento em comunidades carentes.
"Pessoas como eu, que estão desiludidas com o Partido Democrata em várias questões, inclusive a questão palestina, votaremos nela e a gente sai para se registrar", disse P. Bisset, moradora de Nova York, em entrevista por telefone à Prensa Latina.
Comentou que “Harris tem um longo histórico de apoio a políticas que são ainda mais progressistas do que a linha do partido".
Kamala Harris, 59 anos, abriu com o pé direito esse novo desafio. E, se finalmente for indicada, enfrentará o ex-presidente de 78 anos, o que pressagia talvez uma das campanhas mais acirradas da história eleitoral dos EUA (Fonte: Prensa Latina).
