Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 1º de agosto (RHC) O primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, afirmou em Caracas que a Venezuela não está enfrentando os líderes da ultradireita nacional, mas o imperialismo.
Em seu programa noturno Con el Mazo Dando, que comemorou a vitória do presidente Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de 28 de julho, Cabello revelou que, até hoje, 64% dos capturados nas ações de vandalismo e terrorismo dos últimos dias não votaram nas eleições e não estão registrados no cadastro do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Comentou que as pessoas capturadas foram vítimas de seu próprio desejo de se destacar, mostrando seus rostos ou características de identificação em suas fotos ou vídeos nas redes sociais.
A Procuradoria Geral da República, por meio de seu procurador-geral, Tarek William Saab, revelou a prisão, até o momento, de mais de 1.60 pessoas envolvidas em atos violentos e criminosos, ligadas a setores da extrema direita venezuelana.
Em vários vídeos divulgados pelas autoridades, os detidos reconheceram que foram pagos pelos extremistas de direita fascistas venezuelanos e contratados pelo partido Vente Venezuela, liderado pela líder da oposição María Corina Machado.
O presidente Nicolás Maduro disse à imprensa que Machado e o ex-candidato Edmundo González foram responsáveis pelos atos de vandalismo e terrorismo que causaram danos a escolas, unidades de transporte, Centros de Diagnóstico Integral e atacaram líderes sociais, entre outras atrocidades.
Cabello advertiu que a direita fascista vai continuar com sua violência, mas "nós vamos acabar com eles, a história de que são só aqueles que estavam no lugar acabou, isso não é verdade, nós também vamos atrás dos autores intelectuais", garantiu.
"Nós, os revolucionários, não vamos deixar que façam isso", observou.
O parlamentar expressou seu reconhecimento e respeito pelo trabalho das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas e de seu ministro Vladimir Padrino, das forças de segurança e do Ministério Público, por seu extraordinário trabalho durante todos estes dias.
E deixou claro que a justiça prevalecerá e o governo bolivariano garantirá a paz para todos os venezuelanos. (Fonte: Prensa Latina)