Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 08 de agosto (RHC) Centenas de crianças sírias se reuniram hoje em frente ao escritório das Nações Unidas em Damasco para denunciar os crimes do regime israelense contra crianças na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e no Golã sírio ocupado.
Os presentes na manifestação entregaram uma carta endereçada ao Secretário-Geral da ONU, exigindo o fim imediato das atrocidades perpetradas por Tel Aviv contra as crianças e garantias para que vivam em paz e com dignidade.
A ONU deve ser um escudo e um baluarte para as crianças no mundo em geral, e na Palestina e no Golã ocupado em particular, afirma a mensagem.
Falando aos repórteres, o ministro da Educação, Muhammad Amer Al-Mardini, condenou o recente ataque israelense à aldeia de Majdal Shams, no Golã, que matou 12 crianças sírias.
O massacre de Majdal Shams se soma aos atos criminosos de Israel e é uma continuação de seus massacres em Gaza e na Palestina, disse o ministro.
A iniciativa do comício partiu das próprias crianças, que queriam expressar sua solidariedade e profunda tristeza pelo que está acontecendo com os meninos e as meninas em Gaza e Cisjordânia.
O Ministério da Educação da Palestina revelou que 10.433 estudantes morreram e 16.423 ficaram feridos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia desde o início da agressão israelense em outubro de 2023.
O exército israelense destruiu completamente 62 escolas, e outras 69 sofreram danos na Cisjordânia. Além disso, 20 universidades foram seriamente danificadas em Gaza. (Fonte: Prensa Latina)