Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 09 de agosto (RHC) O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou em Caracas que a melhor vacina contra o golpe de Estado cibernético, fascista e criminoso é consolidar o poder comunal no país.
Ao receber no Palácio Miraflores, sede do governo, os comunardos e movimentos sociais de toda a nação na marcha pela paz, o governante pediu exaltar esse segmento como parte de uma verdadeira transformação da Revolução Bolivariana.
Falou que onde houver uma comuna fortalecida e um conselho comunal fortalecido, "o fascismo não chega lá".
Assinalou que a verdadeira democracia comunal e direta é construída por meio do fortalecimento da liderança de base e da capacidade de autogoverno.
"Povo, é hora de coragem e combate, os fascistas não poderão mais do que o povo patriota", disse Maduro, e expressou que é hora de "seguir em frente, temos muito trabalho a fazer".
O presidente venezuelano ratificou a realização de eleições consultivas em 25 de agosto para os 4.500 circuitos comunais do país, o que contribuirá para a desburocratização dos ministérios, "é uma revolução dentro da revolução, para fazer as mudanças que a Venezuela precisa", afirmou.
Da mesma forma, denunciou que a direita não preparou um movimento eleitoral, mas uma organização criminosa fascista chamada los comanditos (os comandinhos) dos quais – revelou - mais de 2.400 foram presos até agora.
E ressaltou que a República Bolivariana "está hoje sob ataque cibernético nas redes sociais para envenenar a mente do povo". A partir de lá, pediram para matar os militares, os chavistas, para que o povo ficasse paralisado de terror, revelou Maduro.
E anunciou que a Comissão Nacional de Telecomunicações havia decidido tirar a rede social X de circulação por 10 dias, "para que possa apresentar seu relatório e estabelecer uma medida administrativa definitiva".
"Chega de tratar de semear a violência, o ódio, de atacar a Venezuela a partir do exterior, temos que derrotar o golpe de Estado cibernético fascista e criminoso", enfatizou o chefe de Estado venezuelano. (Fonte: Prensa Latina)