Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 12 de setembro (RHC) O presidente da Assembleia Nacional (Parlamento) venezuelana, Jorge Rodríguez, anunciou na quarta-feira em Caracas que pedirá ao governo que rompa as relações diplomáticas e comerciais com a Espanha, devido à interferência de Madri nos assuntos internos da República Bolivariana.
Sugeriu cortar os voos entre os dois países e o cancelamento imediato de todos os negócios com empresas do país ibérico. Rodríguez rejeitou a "decisão grosseira e interferente" da extrema direita no Congresso dos Deputados, ao desconsiderar a vitória eleitoral do presidente venezuelano, Nicolas Maduro.
Rodríguez criticou as pretensões de reconhecer o ex-candidato da oposição Edmundo González, agora exilado na Espanha, como presidente da Venezuela, descrevendo essa postura como "o ultraje mais brutal" contra a nação sul-americana.
"Nós, respeitosos como somos, não interferimos nos assuntos internos de nenhum país, por isso esse ultraje é inaceitável e cria imediatamente um clima antivenezuelano e gera esse clima mentiroso e falso contra a Venezuela, isso é inaceitável", acrescentou.
Outras autoridades também se pronunciaram contra os deputados espanhóis, e até mesmo o primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela, Diosdado Cabello, lembrou que a Venezuela "deixou de ser uma colônia há mais de 300 anos". (Fonte: Prensa Latina)