Manifestação em defesa da universidade pública na Argentina

Editado por Irene Fait
2024-09-12 17:48:13

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Foto de arquivo

Buenos Aires, 12 de setembro (RHC) Centenas de estudantes, professores e trabalhadores não docentes das universidades públicas chegaram hoje até o Congresso argentino para rechaçar as políticas governamentais, exigir melhores salários e defender a educação gratuita e de qualidade.

Apesar de uma forte operação policial, os cidadãos começaram a se reunir por volta das 13h locais e fizeram um abraço simbólico nas proximidades da sede legislativa.

Os presentes exigiram a aprovação de uma lei de financiamento para instituições de ensino superior e convocaram uma segunda marcha em defesa da educação.

A manifestação foi convocada pela Frente Sindical de Universidades Nacionais (FSUN) e ocorre no segundo dia de greve do sindicato.

A manifestação acontece um dia depois de um protesto realizado por organizações sindicais e sociais para rejeitar a decisão do Presidente Javier Milei de vetar uma lei sobre aposentadorias.

A manifestação dos aposentados foi reprimida pela Polícia Federal, Gendarmaria e Prefeitura Naval, que atacaram os cidadãos com gás lacrimogêneo, balas de borracha e jatos d’água. Dezenas de pessoas ficaram feridas..

A FSUN apoiou as reivindicações dos aposentados e pediu para defender o aumento do orçamento da universidade.

Reiteramos que a situação da educação pública é crítica, portanto, não se pode esperar. A perda de mais de 50% dos salários, a eliminação do Fundo de Incentivo à Docência, a não atualização da garantia salarial, o atraso na recomposição com relação à inflação e a aplicação do chamado imposto de renda configuram uma situação grave, diz um comunicado da organização.

Além disso, denuncia a falta de recursos para atividades de pesquisa e bolsas de estudo que permitiriam aos estudantes ingressar, permanecer e se formar em instituições de ensino superior.

“Defendamos universidades públicas de qualidade com salários dignos", conclui. (Fonte: Prensa Latina)



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