Rede terrorista desarticulada na Venezuela

Editado por Irene Fait
2024-09-16 10:12:31

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Armas apreendidas a 14 individuos, que tinham por  objetivo desestabilizar a nação bolivariana.

Caracas, 16 de setembro (RHC) O vice-presidente setorial de Política, Segurança Cidadã e Paz, Diosdado Cabello, denunciou à imprensa internacional a interceptação de armas que chegaram recentemente ao país como parte de uma rede para provocar violência.

Os serviços de inteligência venezuelanos apreenderam mais de 400 fuzis de diferentes tipos que chegaram ao país em peças, por meio de diferentes empresas de encomendas "aparentemente legais".

"Chegaram à Venezuela em contêineres com produtos como ração para cães; vieram desarmados e foram recebidos aqui por grupos que tinham a missão de armá-los".

O vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) informou que já foram presas pessoas dessa rede, " em cujas casas foram encontrados de 10 e 12 fuzis que seriam usados nos planos contra a estabilidade do país".

Da mesma forma, anunciou que tinham sido presos indivíduos que pretendiam lançar granadas e explosivos na embaixada da Argentina, onde criminosos da oposição de direita estão refugiados, com o objetivo de gerar um ataque para culpar o governo bolivariano. 

Na coletiva de imprensa, foi revelado que explosivos C-4 foram introduzidos nas prisões venezuelanas para provocar uma rebelião dentro dessas instalações e depois levá-la para as ruas.

As evidências coletadas pela inteligência nacional apontam para a oposição de ultradireita dentro e fora do país como responsável, com o consentimento da CIA e do Centro de Inteligência Nacional da Espanha, ambos na linha de frente da operação.

Outros objetivos claros eram assassinar um grupo de líderes da Revolução, como o presidente Nicolás Maduro, a vice-presidente executiva Delcy Rodríguez e o próprio Cabello.

Por fim, o líder exigiu que o governo dos EUA, em nome dos venezuelanos, "esclarecesse o envolvimento de suas agências, o uso de seu território para traficar armas para derrubar um governo democrático, eleito por seu povo".



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