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Havana, 19 de setembro (RHC) A primeira Cúpula do Café da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) se realiza em Honduras, com foco na agricultura e na economia familiar para o desenvolvimento regional.
Representantes de quase todos os países membros do bloco estão participando do fórum de forma presencial e virtual, assim como o diretor geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Qu Dongyu, e a diretora executiva da Organização Internacional do Café, Vanusia Nogueira.
O Ministro das Relações Exteriores de Honduras, Enrique Reina, destacou a importância da reunião, que focaliza questões como o fortalecimento do caminho para a cafeicultura sustentável, os mercados atuais e futuros para o café latino-americano e a participação de gênero nas cadeias de café.
Por sua vez, o secretário particular do Presidente de Honduras, Héctor Zelaya, defendeu o financiamento para as famílias produtoras de café e exortou a trabalhar para melhorar a qualidade e a produção.
Zelaya se referiu a esse espaço como o cenário ideal para discutir a adoção de planos nacionais de sustentabilidade no setor cafeeiro e destacou que 120.000 famílias dependem do cultivo do café em Honduras e 25 milhões na América Latina.
Nesse sentido, destacou a necessidade de promover uma agricultura familiar justa, em que os produtores não apenas sobrevivam, mas também prosperem.
Durante a Cúpula, que termina nesta quinta-feira, os melhores grãos de café do mundo são exibidos e degustados, e se oferecem oportunidades para estabelecer alianças comerciais para explorar o desenvolvimento do setor na região.
Falando em uma das mesas da reunião, o diretor geral da FAO destacou o papel do café na transformação dos sistemas agroalimentares e advogou para que o setor se torne uma indústria mais eficiente, inclusiva e resiliente.
Explicou que o café tem um valor de produção global de aproximadamente 15 bilhões de dólares por ano. Porém, há vários desafios que exigem atenção urgente, como a perda de biodiversidade, pragas e doenças e a alta volatilidade dos preços. (Fonte: Prensa Latina)
