Venezuela defende sua soberania na Assembleia Geral da ONU

Editado por Irene Fait
2024-09-26 10:06:17

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Foto tomada de Prensa Latina

Havana, 26 de setembro (RHC) Venezuela reivindicou na quarta-feira, na Assembleia Geral da ONU em Nova York, o direito de defender sua soberania diante do assédio desencadeado após as eleições presidenciais de 28 de julho e dos planos para desestabilizar o governo democraticamente eleito pelo povo.

Ao discursar na 79ª sessão desse fórum, o ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, garantiu que em seu país "reina a paz social" graças à firmeza do povo e apesar das operações abertas e secretas dos Estados Unidos como parte da chamada política de "pressão máxima".

Denunciou que a campanha de desinformação apoiada pela oligarquia venezuelana para desrespeitar as leis e as instituições gerou violência criminosa que resultou em 27 mortes, centenas de feridos e a destruição de propriedades públicas e privadas.

Da mesma forma, acusou Washington de planejar ataques terroristas contra autoridades e instalações públicas da República Bolivariana, e usar as redes sociais para promover incursões mercenárias.

Gil também alertou sobre o ressurgimento no mundo do fascismo, do nazismo e das correntes políticas de imposição e dominação que promovem a supremacia branca, o racismo, a xenofobia e outras expressões discriminatórias.

E advertiu sobre a impossibilidade de avançar em direção à paz duradoura e à segurança global enquanto "o imperialismo mantiver a ONU como refém" e violar a Carta da ONU com a intenção de "criar tensões, fabricar conflitos e colocar os povos uns contra os outros".

Com relação à disputa territorial com a Guiana, o ministro das Relações Exteriores convidou Georgetown a demonstrar seu compromisso com a busca de uma solução negociada para a discórdia, mas defendeu a vontade de Caracas de recuperar o território roubado pelo Reino Unido no século XIX.

Em outro trecho da fala, repudiou o genocídio de Israel na Palestina e alertou sobre sua pretensão de "exportar seu ódio e destruição para uma região inteira, bombardeando e matando pessoas inocentes no Líbano, na Síria e tentando desestabilizar a República Islâmica do Irã", o que ameaça a humanidade e a paz mundial.

Também expressou preocupação com a potencial expansão da OTAN com a instalação de bases militares na Argentina e no Equador, e defendeu o direito à autodeterminação dos povos do Saara Ocidental, Porto Rico, Nova Caledônia, Polinésia Francesa, Bonaire e outros territórios (Fonte: Prensa Latina).



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