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Cidade do Panamá, 07 de outubro (RHC).- Representantes de organizações populares, estudantis, solidárias e políticas do Panamá condenaram na segunda-feira os ataques militares do governo sionista de Israel contra a Palestina, considerados crimes contra a humanidade.
Um ano após a invasão militar de Israel em Gaza, que custou a vida de mais de 41 mil pessoas até agora, porta-vozes de vários grupos se reuniram em frente à embaixada de Israel, na Cidade do Panamá, para exigir o direito dos palestinos de constituir um Estado soberano.
Cartazes com slogans como "Somos todos Palestina livre" e "Panamá condena o genocídio sionista" marcaram a manifestação, que também repudiou o fato de o atual governo de José Raúl Mulino ter se subordinado aos interesses expansionistas do presidente israelense Benjamín Netanyahu, a quem descreveram como gerente da agressão e assassino.
Os participantes do evento em solidariedade à Palestina condenaram a morte de civis inocentes, em sua maioria mulheres e crianças.
O ataque de Israel à Faixa de Gaza se estendeu ao Líbano, onde os aviões de combate continuam seus ataques em todas as regiões, especialmente no sul, em Bekaa e nos subúrbios ao sul de Beirute, em uma escalada sangrenta com consequências imprevisíveis.
Recentemente, a maioria dos países do mundo endossou, na Assembleia Geral da ONU, o parecer consultivo do Tribunal Internacional de Justiça exigindo que Israel encerre sua ocupação da Palestina no prazo de 12 meses.
O governo palestino acusou a nação vizinha de ignorar as resoluções internacionais e de agir "como uma força criminosa acima da lei".
A Palestina continua seus esforços para expor em todos os fóruns em nível internacional as violações israelenses em andamento e responsabilizar Israel por suas ações.