Foto: PL
Havana, 16 de outubro (RHC) O presidente Gustavo Petro explicará ao corpo diplomático credenciado na Colômbia os detalhes da violação de que é vítima por parte do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), cujas ações ele descreve como um golpe de Estado.
De acordo com declarações anteriores feitas pelo ministro das Relações Exteriores, Luis Gilberto Murillo, o presidente apresentará aos representantes de diferentes países e organizações internacionais as ações tomadas por esse órgão, que excedem seus poderes, desconsideram a jurisdição presidencial e violam as instituições do país, conforme denunciado pelo próprio chefe de Estado.
Em 8 de outubro, o CNE anunciou sua decisão de apresentar acusações contra o presidente por uma suposta violação dos limites máximos permitidos para gastos durante sua campanha eleitoral de 2022 e por receber fundos de fontes não autorizadas.
O presidente negou as acusações e pediu à Comissão de Investigação e Acusações da Câmara dos Deputados que tornasse públicas suas conclusões sobre suas atividades de campanha enquanto era candidato à presidência.
Por outro lado, a equipe jurídica do chefe de Estado garantiu que não reconhecerá as ações do CNE por considerar que não tem poder para fazê-lo, mas garantiu que foram solicitadas medidas cautelares perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos para interromper as investigações administrativas contra o presidente.
Petro recebeu muitas expressões de apoio de organizações sociais e sindicais, como sinal de rejeição ao que consideram ser o prelúdio de um golpe de Estado. (Fonte: Prensa Latina)