Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 04 de novembro (RHC) Na terça-feira, é o duelo final na corrida pela presidência dos EUA que ainda está muito apertada e na qual, hoje, nenhum candidato tem uma vantagem clara.
Kamala Harris (democrata) e Donald Trump (republicano) passaram o último fim de semana fazendo campanha nos principais estados indecisos que desempenharão um papel decisivo na vitória.
As duas equipes, democrata e republicana, afirmam que estabeleceram as bases para ganhar e que seus argumentos são os corretos para reivindicar a vitória.
De acordo com a campanha de Harris, seu trabalho tem sido muito eficaz e afirma que mais de 2.500 funcionários e voluntários em estados decisivos (Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Carolina do Norte, Geórgia, Arizona e Nevada) promoveram um forte movimento para votar em sua candidata.
Além disso, acreditam que questões como o aborto, juntamente com o índice de favorabilidade de Harris, que é vários pontos mais alto do que o de Trump na média das pesquisas da Decision Desk HQ/The Hill, vão ajudar para que seja vitoriosa.
Por sua vez, a campanha de Trump é sustentada pela opinião dos eleitores de que o país está indo na direção errada, pelo custo de vida e pela economia em geral, observou o jornal The Hill.
Os republicanos assinalam Harris como uma continuação do governo de Joe Biden, cujo índice de aprovação naufragou, observou o jornal.
Uma pesquisa divulgada pela Gallup esta semana mostrou que perto de 49% dos americanos têm uma opinião favorável sobre Harris, em comparação com 44% sobre Trump.
Enquanto isso, Tim Walz, governador de Minnesota, candidato a vice-presidente na chapa democrata, também tem uma avaliação favorável mais alta, com 45%, e o companheiro de chapa republicano de Trump, o senador de Ohio JD Vance, tem 39%.
As estatísticas são um bom presságio para Harris, disse a Gallup, porque os candidatos com índices favoráveis mais altos geralmente venceram as eleições presidenciais recentes, informou o jornal.
Os Estados Unidos estão encerrando uma das campanhas mais caras da história. Dados da empresa de rastreamento de anúncios mostram que os gastos com anúncios chegaram a quase US$ 1 bilhão na última semana antes da eleição, representando quase 10% do total desde o início de 2023.
E, longe de acabar com os gastos, estima-se que ainda haja mais de US$ 300 milhões em tempo de propaganda de domingo até amanhã, dia da eleição.
Os norte-americanos também elegerão, na terça-feira, todas as 435 cadeiras da Câmara dos Deputados e 34 das 100 cadeiras do Senado. Há disputas nos legislativos estaduais, bem como para governadores e outros cargos locais. (Fonte: Prensa Latina)