Foto: Prensa Latina
Havana, 05 de novembro (RHC) O 1º Fórum Parlamentar Mundial contra o Fascismo encerra nesta terça-feira com a divulgação de uma declaração final com as propostas das sete mesas de debate.
O evento abriu na segunda-feira, no Centro de Convenções Bolivar Park, em La Carlota, estado venezuelano de Miranda (norte), com a presença de cerca de 300 delegados de 70 países de todos os continentes.
Na terça-feira, um painel internacional com participantes de Cuba, Líbano, África, Europa Ocidental e Venezuela, na pessoa da Vice-Presidente Executiva Delcy Rodríguez, apresentará trabalhos sobre o tema "Bloqueio e Medidas Coercitivas Unilaterais".
As mesas de discussão, que começaram ontem continuam a debater a diplomacia parlamentar da paz, a legislação contra o fascismo, o neofascismo e expressões semelhantes, bem como a defesa dos direitos humanos, o cartel das Nações Unidas e os princípios do direito internacional.
Na parte da tarde, de acordo com o programa oficial, espera-se que sejam anunciadas as conclusões dessas equipes, que, no dia anterior, conversaram com trabalhadores, estudantes, militares, entre outros.
Na segunda-feira, o presidente da Assembleia Nacional (Parlamento) da Venezuela, Jorge Rodriguez, abriu a reunião e pediu que se criasse um fórum permanente de parlamentares do mundo para enfrentar a ameaça do fascismo.
O legislador alertou sobre as consequências se não enfrentarmos "uma das piores pragas que assolam a humanidade" e afirmou que o fascismo não é uma ideologia política, não é uma forma de lidar com as contradições sociais, políticas e econômicas, mas um crime.
Rodríguez ressaltou que o fascismo é a ferramenta utilizada por "aqueles que se consideram donos do mundo, para tentar eliminar qualquer forma de rebelião e revolta, inerente à condição humana".
Por outro lado, a Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América - Tratado Comercial dos Povos (ALBA-TCP) avançou na construção de uma Rede Parlamentar do bloco latino-americano e caribenho, da qual participaram seus 10 Estados membros mais Honduras.
A jornada de abertura terminou com uma Tribuna Antifascista, na qual vozes de países como Rússia, Egito, Palestina, República Democrática do Congo e Cuba apresentaram suas considerações. (Fonte: Prensa Latina)