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Brasília, 18 de novembro (RHC) O governo da Argentina, liderado por Javier Milei, finalmente assinará a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, proposta do Brasil à frente do G20, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou na segunda-feira.
A Argentina era o único país que o Brasil não tinha incluído na lista de adesões, mas, finalmente, acompanhará a iniciativa com seu próprio esquema técnico.
A assinatura da aliança contava na manhã se segunda-feira com o apoio de 81 países, da União Europeia (UE) e da União Africana (UA).
Fontes próximas à delegação argentina explicaram que o que liberou a assinatura foi o fato de que Argentina poderá aderir com suas próprias motivações legais e técnicas, sem ser obrigado a acompanhar a maioria.
Lula abriu a Cúpula de Líderes do G20 no Rio de Janeiro na segunda-feira com a apresentação da Aliança Global.
"O que vamos decidir aqui é muito importante, e tenho certeza de que, se assumirmos a responsabilidade na luta contra a pobreza, poderemos ter sucesso em pouco tempo", declarou em seu breve discurso na abertura do encontro.
Lula deu as boas-vindas aos presentes e os convidou a desfrutar do Rio, conhecido no mundo como a Cidade Maravilhosa.
De um lado, destacou, "a beleza exuberante da natureza sobre os braços abertos do Cristo Redentor; de outro, as profundas injustiças sociais".
No Museu de Arte Moderna (MAM Rio), o encontro reúne as 19 maiores economias do mundo, a União Europeia e a União Africana nos dias 18 e 19 de novembro.
Líderes de grandes potências, como Joe Biden, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, discutirão questões como inclusão social, reforma da governança global, e transições energéticas.
O G20 representa cerca de 85% do Produto Interno Bruto mundial, 75% do comércio internacional e dois terços da população mundial.
A presidência do grupo muda todos os anos: foi da Índia em 2023, agora é do Brasil e será da África do Sul em 2025.