Grupo de Amigos da Carta da ONU aborda situação na Palestina

Editado por Irene Fait
2024-11-25 17:51:34

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Foto:PL

Caracas, 25 novembro (RHC) O Grupo de Amigos em Defesa da Carta das Nações Unidas realizou hoje uma videoconferência na que abordou a situação na Palestina.

A reunião virtual também focalizou a necessidade urgente de intensificar a pressão internacional para pôr fim ao genocídio e dar voz à causa do povo palestino, escreveu o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, em sua conta na rede social Telegram.

O Grupo de Amigos da Carta da ONU é formado por Argélia, Belarus, Bolívia, China, Cuba, República Popular Democrática da Coreia, Guiné Equatorial, Eritreia, Irã, Mali, Nicarágua, Palestina, Rússia, São Vicente e Granadinas, Síria e Zimbábue.

Um comunicado especial do bloco no início de outubro expressou séria preocupação com as tentativas contínuas de Israel, a potência ocupante, de inflamar e explodir a região do Oriente Médio, o que se tornou evidente, entre outras coisas, por suas graves e repetidas violações do direito internacional.

Além de suas provocações e violações contra países da região, incluindo os incessantes ataques israelenses contra o território da Síria, que constituem uma "agressão clara" contra o território de um país soberano e uma violação flagrante das disposições do direito internacional e da Carta.

A esse respeito, mencionou o ataque israelense a Damasco nos dias 1º e 2 de outubro passado, que demonstrou "sua intenção de aumentar as tensões, às custas dos direitos humanos do povo palestino e de outros árabes nos territórios ocupados e na região".

O Grupo de Amigos expressou sua grave preocupação com as ameaças de Israel de usar a força contra outros países da região, em particular as recentes incursões terrestres contra o Líbano, com o objetivo de continuar seus ataques genocidas.

Reiterou que tais agressões e ameaças "constituem uma grave ameaça à paz e à segurança internacionais", ao mesmo tempo em que enfatizou "sua profunda preocupação com as graves consequências humanitárias de tais atos ilegais de Israel".

A nota expressou sua solidariedade inabalável com o povo e o governo do Líbano e do Irã, sendo este último um membro fundador do bloco. (PL)



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