Foto: Prensa Latina
Havana, 29 de novembro (RHC) A comemoração do Dia Mundial da Palestina recorda hoje a adoção da "resolução da partição", que estipulou em 1947 a criação de um Estado judeu (Israel) e um Estado árabe, ainda não concretizado nos territórios ocupados.
Desde 1977, a data adotada pela Assembleia Geral tem enfatizado a necessidade de cumprir esse instrumento para o reconhecimento de duas nações, com Jerusalém como o corpus separatum sujeito a um regime internacional especial.
Apesar das décadas que se passaram, dos dois Estados previstos nessa resolução, apenas um foi criado até agora: Israel.
Portanto, o Dia Internacional da Palestina oferece uma oportunidade para que a comunidade internacional concentre sua atenção na solução da questão da Palestina.
Para isso, em 1975, a ONU criou o Comitê sobre o Exercício dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestino, com o mandato de aconselhar a Assembleia Geral sobre programas de defesa do povo palestino.
Para o organismo, isso inclui garantias como a livre determinação sem interferência externa, independência e soberania nacional e o retorno às suas casas e propriedades das quais foram expulsos.
Ao longo dos anos, foi criada uma rede de milhares de organizações da sociedade civil de todas as regiões do mundo para defender sua causa.
A data recorda uma das dívidas mais antigas da ONU e, ao mesmo tempo, promove um espaço de solidariedade após mais de um ano da ofensiva israelense em Gaza.
No entanto, a solução mais urgente não está à vista, pois os civis palestinos enfrentam uma das piores crises humanitárias da história e as atuais hostilidades já duram mais de 400 dias, com mais de 44.000 mortos somente no enclave costeiro. (Fonte: Prensa Latina)