Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 03 de dezembro (RHC) A crise humanitária no norte de Gaza está à beira de uma catástrofe total como resultado de dois meses de ofensiva israelense, alertou Hossam Abu Safiya, diretor do Hospital Kamal Adwan.
Falando à imprensa, criticou a morte de civis e a destruição da infraestrutura na área.
Abu Safiya afirmou que partia o coração ouvir as vozes das pessoas pedindo ajuda sob os escombros.
Quando seus compatriotas tentaram resgatá-las, foram novamente atacados por aviões israelenses, denunciou.
E mencionou o bombardeio da casa da família Al-Araj, explicando que cem palestinos estavam abrigados dentro da casa quando foi atacada, e apenas um sobreviveu porque estava do lado de fora.
Nosso hospital enfrenta grandes desafios devido à recusa dos soldados em permitir a entrada de equipamentos médicos, medicamentos e suprimentos vitais necessários, enfatizou.
Há dez dias, Abu Safiya e vários funcionários do hospital ficaram feridos em decorrência de um ataque de drone israelense.
Estima-se que 65.000 a 75.000 civis permaneçam isolados no norte do enclave costeiro em condições de sobrevivência cada vez mais difíceis.
A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio alertou esta semana sobre a terrível situação humanitária no local.
Mais de 44 mil palestinos morreram na Faixa de Gaza desde o início do conflito, há quase 14 meses, e mais de 105 mil ficaram feridos, de acordo com números oficiais. (Fonte: Prensa Latina)