Foto: www.unesco.org
Havana, 13 de dezembro (RHC) O mais recente relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) confirmou, pelo segundo ano consecutivo, o perigo das zonas de guerra para os repórteres, depois da ocorrência de pelo menos 68 mortes, a maioria delas na Palestina.
De acordo com o texto, 42 jornalistas foram mortos em meio a combates este ano, 18 deles nos territórios ocupados por Israel.
Outras áreas de tensão, como Colômbia, Iraque, Líbano, Mianmar e Sudão, também registraram várias mortes, o que revela os grandes riscos existentes nas regiões marcadas pela violência e instabilidade, segundo o relatório.
De acordo com a diretora da UNESCO, Audrey Azoulay, é uma tendência inaceitável em que os jornalistas pagam com suas vidas pelo seu trabalho.
"Apelo a todos os Estados para que deem um passo à frente e garantam a proteção dos trabalhadores da mídia de acordo com a lei internacional", pediu.
Em sua opinião, informações confiáveis são vitais em situações de conflito para ajudar as populações afetadas e para esclarecer o mundo.
O texto foi cautelosamente otimista, no entanto, com o fato de o número total de jornalistas mortos fora de zonas de conflito ter caído para 26, o menor número em 16 anos.
O declínio foi particularmente evidente na América Latina e no Caribe, onde o indicador caiu de 43 em 2022 para 12 em 2024.
De acordo com a UNESCO, a queda sugere algum progresso na abordagem de ameaças contra jornalistas em tempos de paz, especialmente em regiões anteriormente atormentadas pela violência contra trabalhadores da mídia. (Fonte: Prensa Latina)