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Havana, 13 dezembro (RHC) Pelo menos 33 palestinos morreram e dezenas ficaram feridos, na sexta-feira, quando aviões israelenses bombardearam o campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza.
Após o ataque, o chefe do Conselho Nacional Palestino, Rawhi Fattouh, acusou o governo de Benjamin Netanyahu de realizar terrorismo de Estado e exigiu proteção internacional para seu povo.
Enfatizou que as autoridades de ocupação violam sistematicamente a lei humanitária internacional e as decisões dos tribunais globais.
Fattouh afirmou que os massacres e o elevado número de mortos são evidências da limpeza étnica que promove Israel lá.
O Ministério de Assuntos Exteriores e Expatriados da Palestina condenou "o massacre brutal cometido pela ocupação no campo de Nuseirat".
Afirmou que tais ações são resultado direto do fracasso e da falta de implementação das decisões e compromissos assumidos pela comunidade internacional, o que incentiva Israel a multiplicar seus crimes e completar a destruição sistemática da Faixa.
Fontes médicas, citadas pela agência de notícias oficial Wafa, informaram que, desde a meia-noite de quinta-feira, cerca de 70 cidadãos foram mortos por vários ataques do exército no enclave costeiro.
Desde o início da guerra, em 07 de outubro de 2023, quase 45.000 pessoas morreram no lugar e mais de 106.000 ficaram feridas (Fonte: Prensa Latina).