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Havana, 09 de janeiro, (RHC) - O presidente venezuelano Nicolas Maduro acusou o governo de Joe Biden de financiar as ações violentas planejadas pela extrema direita venezuelana e internacional para atacar a democracia e a ordem constitucional da Venezuela.
Em uma reunião realizada no Palácio de Miraflores, sede do governo em Caracas, com os líderes da Assembleia Nacional, o presidente Maduro falou que Washington estava tentando repetir o extinto e "fracassado" Grupo de Lima, para formar um grupo de ex-presidentes "corruptos" e "criminosos" que lembram "Sodoma e Gomorra".
Nicolas Maduro pediu às autoridades norte-americanas que investigassem o uso fraudulento dos fundos.
"Como os recursos do governo cessante do presidente Joe Biden estão sendo usados para financiar Sodoma e Gomorra e o novo Guaidó? Chega de intervencionismo, chega de extremismo, chega de grupos de Lima", enfatizou.
O presidente venezuelano afirmou que a recente reunião entre o setor extremista da oposição, incluindo o ex-candidato Edmundo Gonzalez, e o presidente Biden em Washington foi onde "obtiveram os fundos para o que eles chamam de seu projeto de cooperação".
Na quarta-feira, o presidente Maduro anunciou que as forças de segurança haviam capturado sete mercenários estrangeiros que "tinham vindo para realizar ações terroristas contra a paz".
"Foram considerados culpados e tenho certeza de que nas próximas horas eles confessarão", disse o presidente em uma cerimônia de juramento dos combatentes da Milícia Nacional Bolivariana.
O presidente também disse que, entre novembro e dezembro de 2024, 125 mercenários estrangeiros tinham sido capturados.