Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 12 de janeiro (RHC) O Monitor Euro-Mediterrâneo de Direitos Humanos denunciou que Israel tortura sistematicamente em suas prisões os detentos palestinos e libaneses capturados nos últimos meses na Faixa de Gaza e no país vizinho.
Os centros de detenção israelenses, por sua própria concepção e estrutura, constituem uma estrutura sistemática inerentemente destinada a torturar e maltratar os presos, disse a ONG em um comunicado.
Como exemplo, citou a prisão subterrânea na cidade de Ramla, que foi amplamente divulgada pelas autoridades.
As imagens dos prisioneiros em condições de vida terríveis confirmaram as violações dos direitos humanos e mostraram o desdém de Israel pelo sistema de justiça global, disse a ONG.
O monitor atribuiu essa política à "longa história de impunidade possibilitada pelo total apoio que Israel recebe dos EUA e de muitos governos europeus".
Vídeos mostraram detentos algemados em celas subterrâneas sem colchões, nem cobertores.
E citou a Autoridade de Rádio Difusão Israelense, segundo a qual, os prisioneiros são algemados e amontoados em uma pequena cela durante 23 horas por dia.
A alegação de que a prisão é reservada para os detentos mais perigosos, incluindo membros do movimento Hamas e do grupo libanês Hezbollah, não justifica a violação das normas do direito internacional, ressaltou a ONG.
E lembrou que os padrões globais estipulam que todos os prisioneiros devem ser tratados com humanidade e proíbem ataques às suas vidas e integridade física, incluindo tortura, mutilação e tratamento cruel.
A organização calculou em 30 o número de prisões e centros de detenção israelenses para palestinos. (Fonte: Prensa Latina)