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Havana, 15 janeiro (RHC) Depois de 15 meses de genocídio perpetrado pelas forças sionistas na Faixa de Gaza, o governo de Israel e Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo, anunciaram mediadores na quarta-feira em Doha, no Catar.
A trégua entrará em vigor no domingo, 19 de janeiro, disse o primeiro-ministro do Catar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al Thani, em coletiva de imprensa.
"A primeira fase do acordo durará 42 dias. Como parte dessa fase, o Hamas concordou em libertar 33 reféns israelenses em troca de presos palestinos mantidos em Israel. O Catar e o Egito trabalharão para garantir o cumprimento do acordo", afirmou Al Thani.
A segunda fase prevê a troca do resto dos reféns restantes, soldados inclusive, e a retirada de todo o pessoal militar israelense que permaneça no enclave costeiro até lá.
"Se uma possível terceira fase do acordo for desenvolvida, se concentrará na devolução dos restos mortais dos reféns às suas famílias e na implementação de um plano para reconstruir a Faixa de Gaza", disse o presidente dos EUA, Joseph Biden.
O Hamas saudou o acordo alcançado com Israel e o descreveu como uma conquista do povo palestino.
"Este acordo é motivado por nossa responsabilidade para com nosso povo resistente na Faixa de Gaza, a fim de parar a agressão sionista e acabar com o banho de sangue, os massacres e a guerra genocida a que estão sendo submetido", anunciou o movimento palestino em comunicado.
O movimento também agradeceu àqueles que apoiaram os habitantes de Gaza "em nível árabe, islâmico e internacional" e que contribuíram para "expor a ocupação e interromper a agressão".
"Estendemos nosso agradecimento especial aos nossos irmãos mediadores que fizeram grandes esforços para chegar a esse acordo, especialmente Catar e Egito", afirmou Hamas. (Fonte: RT)