Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 23 de janeiro (RHC) O governo palestino condenou hoje a nova ofensiva militar de Israel contra a Cisjordânia ocupada, com epicentro na cidade de Jenin, no norte do país, e no campo de refugiados vizinho, que até agora causou 11 mortes.
Em um comunicado, o Ministério de Assuntos Estrangeiros e de Expatriados criticou a campanha militar, o deslocamento da população, a destruição da infraestrutura e a punição coletiva dos palestinos.
A operação faz parte de um plano para perpetuar a ocupação, impor a lei israelense e anexar gradualmente a Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, advertiu.
O Ministério das Relações Exteriores alertou sobre os perigos resultantes da adoção, pela direita israelense no poder, de "um ciclo de soluções militares e de segurança como política para prolongar sua permanência no poder".
Ele também questionou a estratégia da força para impedir uma solução pacífica e justa para o conflito.
Está claro que o governo israelense fabrica justificativas e pretextos para continuar a violência e frustrar qualquer chance de implementar a solução de dois Estados, enfatizou.
Ele também lamentou o fracasso internacional em acabar com a guerra nos territórios ocupados e em forçar Israel a cumprir as regras e resoluções do Conselho de Segurança da ONU sobre o assunto.
Esse órgão deve assumir suas responsabilidades legais e morais diante do sofrimento de nosso povo, disse. (Fonte: Prensa Latina)