Presidente da Venezuela apresenta plano Agenda Zero a enviado do governo dos EUA

Editado por Irene Fait
2025-02-01 17:52:35

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Caracas 01 fevereiro (RHC) O presidente Nicolás Maduro Moros propôs a Richard Grenell, representante do presidente dos Estados Unidos, a construção da Agenda Zero para um novo começo nas relações bilaterais.

"Demos o primeiro passo, esperemos que se possa sustentar", disse o presidente em uma mensagem a Donald Trump durante a sessão solene de abertura das atividades judiciais para 2025 na sede do Supremo Tribunal de Justiça, perante autoridades civis e militares, juízes e o corpo diplomático credenciado.

Maduro afirmou que mantiveram "uma conversa boa, franca, direta, aberta e positiva", como parte da prática da Diplomacia Bolivariana de Paz, e destacou que "sempre abriremos a quem bater na porta, quem quiser conversar, conversaremos".

Um princípio dessa primeira reunião, após sete anos de relações diplomáticas e políticas interrompidas, foi a proposta de Nicolás Maduro de construir uma "agenda zero", já que não há precedentes que possam enumerar uma continuidade "porque nenhum acordo foi cumprido".

"Estamos indo para um novo começo de relações históricas onde o que precisa ser retificado será retificado e o que precisa ser feito será feito dentro da estrutura de respeito às relações em termos iguais, sabendo quem é quem, porque ninguém está enganando ninguém aqui", declarou.

Falou que tinha deixado muito clara a visão da Venezuela e anunciou que haviam chegado a alguns acordos iniciais que, se forem cumpridos, "abrirão novos temas, tomara que seja para novos acordos, para o bem de nossos dois países e de nossa região", acrescentou.

Em declaração na sexta-feira, o governo bolivariano expressou "sua disposição de manter os canais diplomáticos abertos com os Estados Unidos em defesa dos direitos e interesses inalienáveis do povo venezuelano".

A declaração também indicou que a reunião entre Maduro e Grenell, no Palácio Miraflores, sede do executivo, abordou várias questões de interesse para ambos os países.

Entre eles, a migração, o impacto negativo das sanções econômicas contra a República Bolivariana, cidadãos norte-americanos envolvidos em crimes em território nacional e a integridade do sistema político venezuelano.

Embora não tenha sido anunciado oficialmente pelo governo venezuelano, ao retornar aos EUA, o enviado especial do presidente Donald Trump divulgou uma foto em X na qual viajava de volta com seis americanos que estavam presos.

O chefe de Estado venezuelano deixou claro ontem à noite que nunca foram e nunca serão antiamericanos porque "amamos e admiramos o povo dos Estados Unidos", mas "somos antiimperialistas e queremos um mundo sem impérios, sem hegemonia", ressaltou.



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