ALBA-TCP condena declarações de Donald Trump sobre Faixa de Gaza

Editado por Irene Fait
2025-02-06 18:58:59

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Imagen ilustrativa tomada de Siempre con Cuba

Caracas, 06 fevereiro (RHC) A Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América - Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) condenou as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o deslocamento forçado de palestinos na Faixa de Gaza.

Um comunicado da aliança de integração da América Latina e do Caribe considerou "absolutamente inaceitável e desumana, e em violação do direito internacional, a suposta "tomada do controle" desses territórios pelos EUA.

O bloco considerou inadmissível que o governo dos EUA considere válido o processo de limpeza étnica realizado por Israel contra o povo palestino em suas próprias terras históricas, após mais de 15 meses de cruel e ininterrupta escalada genocida contra o povo palestino nesse enclave.

Destacou que a proposta viola abertamente os propósitos e princípios da Carta da ONU, o Direito Internacional e os Direitos Humanos, e é regida pela anunciada doutrina de segurança nacional dos EUA.

A Aliança destacou que essa política, de "maneira insólita e extemporânea, contempla a obtenção de espólios econômicos, como resultado de cada intervenção militar, sob a máxima da paz por meio da força".

Afirmou que a Faixa de Gaza faz parte integrante do Estado da Palestina, juntamente com a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, "territórios ocupados por Israel desde 1967 e que pertencem ao povo palestino".

O texto reafirmou que somente eles têm o pleno direito de existir, viver e desenvolver seu potencial econômico em seu território, sob o princípio básico da autodeterminação dos povos e sob a proteção das resoluções relevantes da ONU.

Nesse sentido, ALBA-TCP se une ao rechaço unânime da comunidade internacional a essas irresponsáveis pretensões fascistas e expansionistas.

Da mesma forma, expressou mais uma vez sua total solidariedade com o povo palestino em sua heróica luta de resistência contra o genocídio, a ocupação ilegal israelense e seu direito inalienável à existência como um Estado independente e um povo livre. (Fonte: PL)



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