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Foto: PL
Havana, 13 de fevereiro (RHC) O vice-presidente setorial de Política, Segurança Cidadã e Paz, Diosdado Cabello, refutou a campanha da oposição sobre os migrantes que chegaram à Venezuela na última segunda-feira no Plano de Retorno à Pátria.
Em seu programa semanal de quarta-feira à noite, o político venezuelano negou que a maioria dos compatriotas que chegaram em dois voos no dia 10 de fevereiro pertença ao grupo criminoso Tren de Aragua.
"Não há um só dos que vieram com registro de estar ligados ao Tren de Aragua", enfatizou, e disse que os venezuelanos foram recebidos com amor, mas "a oposição inventa e mostra seu ódio".
Afirmou que apenas 17 dos 190 migrantes que retornaram têm conta pendente com a justiça e a maioria corresponde aos anos de 2010, 2015 e 2018.
Cabello também disse que aqueles que têm contas com o sistema de justiça "têm que assumir sua responsabilidade".
E comentou sobre as vicissitudes de alguns dos migrantes venezuelanos observando que o sistema judiciário dos EUA manteve um grupo deles por mais de um ano e meio trancado em uma sala sem janelas.
Os jovens com idades entre 20 e 30 anos que desembarcaram em sua terra natal foram recebidos como filhos, que venham a trabalhar, que se reúnam e recuperem suas famílias, detalhou.
Na última segunda-feira, o presidente Nicolás Maduro explicou que a chegada dos venezuelanos foi possível graças à Diplomacia Bolivariana de Paz e reiterou o desejo de seu governo de "construir relações de comunicação permanente, respeito e compreensão com os Estados Unidos".
E enfatizou que o Plano de Retorno à Pátria deve devolver todos os migrantes que precisam de apoio, "nossos compatriotas sabem disso e estão ansiosos para voltar às suas famílias", disse.
"O resto é falso, mentira, eles criaram as condições para a migração e depois quiseram fazer a falsa oferta de seu retorno", disse Maduro referindo-se à oposição de extrema direita.
Uma declaração revela que nas recentes conversas de Maduro com o enviado especial dos EUA, Richard Grenell, a Venezuela "sempre deixou claro que qualquer traslado de venezuelanos deve ser feita com absoluto respeito à sua dignidade e direitos humanos". (Fonte: Prensa Latina)