China rejeita ações dos EUA e outros países em relação a Taiwan

Editado por Irene Fait
2025-02-17 11:04:34

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Foto: PL

Havana, 17 fevereiro (RHC) China reiterou sua oposição às recentes ações dos Estados Unidos e de outros países em relação a Taiwan, e enfatizou que as mesmas violam os princípios fundamentais do direito internacional.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun, afirmou que há apenas uma nação com o nome de China, sendo Taiwan uma parte inalienável de seu território.

A República Popular da China é o único governo legítimo que representa toda a China, um princípio amplamente reconhecido pela comunidade internacional e endossado nos três comunicados conjuntos com os Estados Unidos, acrescentou.

O porta-voz criticou a modificação feita pelo Departamento de Estado dos EUA no informativo sobre as relações entre Washington e Taipei.

De acordo com Guo, essa ação representa um sério retrocesso na posição dos EUA em relação a Taiwan, o que viola o princípio de uma só China, os três comunicados conjuntos e as normas básicas do direito internacional.

Além disso, Guo ressaltou que tais ações enviam sinais errados às forças separatistas na ilha e são outro sinal da política dos EUA de usar Taipei para conter Pequim.

O porta-voz pediu a Washington que corrigisse esses erros e evitasse qualquer medida que afetasse a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan.

Sobre a declaração conjunta emitida após a reunião trilateral entre os ministros das Relações Exteriores da Coreia do Sul, dos Estados Unidos e do Japão em Munique, Guo expressou sua firme oposição às tentativas desses países de formar "círculos fechados" para interferir nos assuntos internos da China.

O porta-voz reiterou que a questão de Taiwan é puramente um assunto interno da China e não permite interferência externa.

A participação de Taiwan nas atividades de organizações internacionais só pode ser tratada de acordo com o princípio de uma só China, insistiu.

A China instou as partes envolvidas a respeitar os esforços regionais para manter a estabilidade, renunciar a mentalidade de Guerra Fria e evitar ações que escalassem tensões.

A mensagem do porta-voz destacou o compromisso com a defesa da soberania territorial e dos direitos marítimos, ao mesmo tempo em que enfatizou a importância do diálogo e da cooperação. (Fonte: Prensa Latina)



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