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Havana, 4 de março (RHC) - Uma equipe de promotores anticorrupção invadiu a casa do ministro do Interior do Peru, José Luis Santiváñez, que foi prontamente endossado pela presidente Dina Boluarte e ratificado em seu cargo.
A operação, segundo o ministro, tem o objetivo de procurar dispositivos eletrônicos que, invocando seu direito à privacidade, ele se recusa a entregar ao Ministério Público.
O Ministério Público fez a solicitação por causa de uma investigação sobre uma denúncia feita por um policial que implica o titular no desmantelamento de uma unidade anticorrupção da polícia, desativada após sua promoção ao cargo, o que ele nega, alegando ser vítima de assédio do Ministério Público.
Santiváñez disse que ficou impressionado com o fato de que, ao contrário do habitual, a polícia não participou da operação, o que pode estar ligado ao fato de que ele estava ciente da operação, pois escreveu em uma mensagem na rede X ontem, com aparente sarcasmo, que estava esperando os promotores em sua casa.
Ele descreveu a operação como um “show midiático”, questionou a legalidade da investigação dos promotores por suposto abuso de autoridade por trás da operação e alegou que ela faz parte da perseguição política contra ele.
Além da casa de Santiváñez, foram invadidos os escritórios de seu escritório de advocacia e duas propriedades registradas em nome do administrador do escritório.
Por outro lado, um decreto do governo autorizou o ministro do Interior a viajar hoje para a Bélgica para participar de uma reunião internacional sobre segurança que, segundo o ministro, foi planejada com antecedência e é de grande importância.