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Havana, 11 de março (RHC) O ministro das Relações Exteriores do Suriname, Albert Ramdin, foi eleito na segunda-feira como o novo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) por aclamação em uma assembleia geral extraordinária em Washington, EUA.
Ele é o primeiro cidadão caribenho a chefiar a organização, que busca ter menos influência de Washington e ser mais “orientada para o diálogo” com países como a Venezuela.
O diplomata de 67 anos sucederá o uruguaio Luis Almagro, cujo mandato termina em 25 de maio, após uma década no cargo. Seu mandato se estenderá até 2030.
Seu único rival, o ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, apoiador do presidente dos EUA, Donald Trump, retirou sua candidatura na quarta-feira, depois que vários países, incluindo o Brasil e o Uruguai, anunciaram seu apoio a Ramdin como um bloco. Assim, o surinamês garantiu a maioria para si mesmo.
Dos 34 países com direito a voto, Ramdin teve o apoio explícito da Comunidade do Caribe (Caricom), Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Uruguai, Costa Rica, Equador e República Dominicana. Isso lhe garantiu mais do que os 18 votos necessários para liderar a organização pelos próximos cinco anos, com a possibilidade de reeleição.