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Havana, 17 de março (RHC) Representantes de organizações sociais do Equador irão hoje ao Tribunal Constitucional para apresentar uma petição sobre suspender a decisão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de proibir fotos na altura da votação.
O advogado equatoriano Washington Andrade anunciou que esta segunda-feira irá ao Tribunal em defesa dos direitos dos equatorianos e desta forma ver de que lado está o órgão judicial que introduz três novos juízes nomeados na semana passada.
Na quinta-feira passada, a CNE aprovou uma resolução segundo a qual será multado quem atirar fotos dos seus boletins de voto no dia 13 de Abril, dia da segunda volta das eleições, medida que gerou uma onda de críticas.
A presidente da CNE, Diana Atamaint, justificou a decisão e explicou que os eleitores podem deslocar-se aos recintos eleitorais ou mesas de votação com os seus telemóveis, mas não podem fotografar o boletim de voto no momento da votação.
Nesse caso, a multa pode variar de US$ 9.870 a US$ 32.900, além da perda de direitos políticos, alertou Atamaint.
A proposta de impedir o uso de dispositivos eletrónicos foi feita pelo Chefe do Executivo e candidato à reeleição, Daniel Noboa, que numa entrevista disse que os eleitores da sua rival, Luisa González, da Revolução Cidadã (RC), votaram sob ameaças de grupos criminosos. (Fonte: Prensa Latina).