
Havana, 21 de março (RHC) A continuação do julgamento do Golpe de Estado I, em 31 de março, gera expectativas entre os bolivianos, que aguardam uma sentença contra os envolvidos na ruptura da ordem constitucional em 2019.
Os acusados nesse caso são o governador eleito de Santa Cruz, Luis Fernando Camacho, e Marco Antonio Pumari, um ex-policial de Potosí.
A ex-presidente de fato Jeanine Áñez, Camacho, que está preso preventivamente desde dezembro de 2022, e Pumari, também preso nessa condição, também foram investigados nesse processo.
Esse caso também incluiu os ex-generais das Forças Armadas Williams Kaliman e Carlos Orellana, o ex-comandante da polícia Yuri Calderón e o ex-ministro Luis Fernando López, todos declarados “rebeldes” por terem fugido da Bolívia, bem como o ex-inspetor geral do exército Jorge Fernández.
Áñez, 48 horas depois de assumir ilegalmente a presidência do país em 12 de novembro de 2019, assinou o decreto supremo 4078 (conhecido como Decreto da Morte), que isentou militares e policiais de responsabilidade criminal pela violência aplicada na repressão contra aqueles que exigiam a restauração da ordem constitucional.