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Havana, 26 de março (RHC) O diretor geral do Ministério da Saúde na Faixa de Gaza, Munir al-Barsh, avisou que a crise no território ultrapassou o nível de catástrofe e denunciou a falta total de medicamentos de emergência.

Em entrevista à emissora de televisão Al Jazeera, do Catar, Al-Barsh condenou a recusa de Israel em permitir a entrada de combustível no enclave costeiro, disse que a medida afeta o funcionamento dos hospitais.

Al-Barsh pediu aos habitantes de Gaza que doassem sangue para ajudar o grande número de feridos nos ataques do exército israelense, que retomou as operações em 18 de março, após uma trégua de 58 dias.

Desde então, mais de 800 pessoas morreram e mais de 1.600 ficaram feridas, a maioria civis, além de membros do alto escalão do Movimento de Resistência Islâmica.

Na semana passada, o Ministério da Saúde da Palestina afirmou que a Faixa de Gaza e a Cisjordânia estão enfrentando uma catástrofe na área da saúde devido à agressão contínua e ao endurecimento do bloqueio israelense.

Além disso, os ataques diretos colocaram mais de 80% dos hospitais e centros médicos de Gaza fora de serviço, enquanto as poucas instalações restantes estão superlotadas, há falta de pessoal e não se podem realizar cirurgias urgentes devido à falta de anestesia e suprimentos básicos. (Fonte: Prensa Latina)