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Caracas, 28 de março (RHC) Um novo voo com migrantes provenientes dos Estados Unidos chegou à Venezuela, vindo de Honduras, como parte do plano governamental “Retorno à Pátria”.

O avião da companhia aérea Conviasa aterrissou depois das duas horas da manhã, horário local, no aeroporto internacional Simón Bolívar de Maiquetía, com 178 venezuelanos (165 homens e 13 mulheres).

É o sexto voo que leva de volta à sua pátria  venezuelanos deportados no primeiro trimestre de 2025.

Diosdado Cabello, ministro para Relações Interiores, Justiça e Paz, a chefe do Plano de Retorno à Pátria, Anahí Arizmendi, e outras autoridades deram as boas-vindas aos repatriados no terminal aéreo.

Cabello reafirmou o compromisso do governo e do Estado bolivariano de retornar ao país todos os venezuelanos que desejarem fazê-lo por meio do Plano de Retorno à Pátria.

Denunciou mais uma vez a política do governo dos EUA de acusar todos os cidadãos de pertencerem ao Trem de Aragua sem nenhuma evidência e insistiu que até agora nenhum dos repatriados pertence à extinta gangue criminosa da Venezuela.

Questionou questionou as ações do governo de Donald Trump ao não cumprir o acordo e comentou que, nesta ocasião, 223 pessoas deveriam ter retornado.

“A única coisa que estamos pedindo é que  ordenem o trabalho para que possamos facilitar o trabalho aqui”, disse, e observou que “não há a menor ordem dos que estão enviando”.

Na opinião do líder político, “estão esperando que digamos que são todos do Trem de Aragua, como eles dizem", afirmou.

Em seu programa de sexta-feira Sin Truco ni Mañana, com a jornalista e congressista Tania Díaz, Cabello revelou que muitos dos venezuelanos que retornaram falam dos maus-tratos que recebem nos Estados Unidos.

A esse respeito, comentou que muitas famílias foram separadas, outras foram enviadas para a base naval de Guantánamo, em Cuba, “mas não temos nenhuma informação sobre isso, nem temos a lista dos 238 que foram sequestrados em El Salvador”, destacou.