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Havana, 1º abril (RHC) Todas as padarias da Faixa de Gaza fecharam suas portas nas últimas horas devido à escassez de farinha e combustível necessários para suas operações por causa do bloqueio israelense, denunciou uma fonte do setor.

O Programa Mundial de Alimentos (PMA) nos informou que seus armazéns no território estão vazios, explicou Abdel Nasser Al-Ajrami, chefe da Associação de Proprietários de Padarias na Faixa.

Em entrevista à agência de notícias Safa, Al-Ajrami falou que o número desses centros apoiados pelo PMA totalizava 18 e alertou que seu fechamento levaria a uma fome generalizada no enclave costeiro.

Pediu à comunidade internacional que pressionasse Israel a interromper sua campanha de guerra e reabrir as passagens de fronteira, que estão fechadas desde 2 de março.

Na semana passada, o PMA alertou que os habitantes de Gaza enfrentam o risco de fome e desnutrição severas à medida que os estoques de alimentos diminuem devido ao bloqueio.

“A expansão da atividade militar em Gaza está prejudicando seriamente as operações de assistência alimentar e colocando em risco a vida dos trabalhadores humanitários”, afirmou.

A agência observou que são necessárias 30.000 toneladas de alimentos por mês para atender às necessidades básicas de aproximadamente 1,1 milhão de pessoas na Faixa de Gaza.

O Comissário Geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo, Philippe Lazzarini, endossou a informação.

E observou que a fome está aumentando em Gaza, assim como a ameaça de doenças.

Os pais não conseguem encontrar comida para seus filhos e os pacientes não têm remédios em Gaza, se queixou. (Fonte: Prensa Latina)