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Havana, 14 abril (RHC) A Defesa Civil Palestina acusou o exército israelense de atacar deliberadamente hospitais e o setor de saúde na Faixa de Gaza.
Em declarações à imprensa, o diretor de suprimentos médicos da Defesa Civil, Muhammad Al-Mughair, condenou o bombardeio israelense sistemático dessas instalações no enclave costeiro.
E denunciou o bloqueio do exército de Tel Aviv ao enclave costeiro desde 2 de março, o que impediu a entrada de suprimentos vitais, como alimentos, medicamentos, combustível e água potável.
Nas primeiras horas da manhã de domingo, aviões israelenses atacaram o Hospital Batista na Cidade de Gaza, provocando uma onda de críticas da comunidade internacional e de várias agências da ONU.
Raafat Al-Majdalawi, diretor geral da Associação de Saúde e Comunidade do Retorno em Gaza, também criticou a campanha de Israel para destruir centros médicos.
O objetivo é agravar as condições trágicas na Faixa, disse Al-Majdalawi à emissora de televisão Al Jazeera, do Catar.
Estimou que mais de 60% dos hospitais e 95% dos centros de atenção primária à saúde no território foram destruídos pelas incursões militares desde outubro de 2023.
Enquanto isso, o Escritório de Imprensa do Governo de Gaza publicou uma lista de 36 hospitais que foram atacados por Israel desde aquela data. (Fonte: Prensa Latina)