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Havana, 14 abril (RHC) O governo de Pequim acusou os Estados Unidos de difamar a China e promover a história da "ameaça chinesa" com a intenção de justificar seu controle sobre a América Latina e o Caribe.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, respondeu às advertências feitas por altos funcionários norte-americanos no Panamá e em El Salvador sobre as supostas consequências negativas da colaboração entre Pequim e a região.

De acordo com o porta-voz, essa estratégia é baseada em preconceitos ideológicos e na mentalidade da Guerra Fria e está fadada ao fracasso.

Lin Jian enfatizou que a cooperação entre a China e a região está enquadrada na estrutura da colaboração sul-sul, com base no apoio mútuo e sem cálculos geopolíticos.

Deixou claro que as relações de Pequim com os países latino-americanos sempre seguiram os princípios de igualdade, respeito mútuo e benefício compartilhado, sem buscar estabelecer esferas de influência ou visar terceiros.

Recentemente, o presidente chinês Xi Jinping afirmou que os laços entre a China e a América Latina e o Caribe resistiram às mudanças no cenário internacional e agora estão em um novo estágio.

Os dois lados – disse - aprofundaram a confiança política, expandiram a cooperação prática e os intercâmbios culturais, o que beneficiou os povos e estabeleceu um modelo de cooperação sul-sul.

Xi reiterou o compromisso da China de avançar na construção de uma comunidade de destino comum com os países da região.

Ambas as partes estão se preparando para participar da 4ª Reunião Ministerial do Fórum China- CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), programada para ser realizada em Pequim no primeiro semestre do ano.(Fonte: Prensa Latina)