ALBA-TCP denuncia gravidade do que sucedeu nas eleições do Equador

Editado por Irene Fait
2025-04-17 11:51:27

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Imagen ilustrativa tomada de Siempre con Cuba

Havana, 17 abril (RHC) Os países membros da ALBA-TCP expressaram a mais enérgica denúncia sobre a gravidade do que aconteceu no processo eleitoral no Equador.

A Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América -Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) afirma em um comunicado que, após o segundo turno para eleger o presidente equatoriano em 13 de abril, está acompanhando o desenvolvimento dos acontecimentos com “atenção e extrema preocupação”.

O bloco de integração da América Latina e do Caribe se referiu às “inúmeras irregularidades que afetaram o resultado das eleições no Equador e as consequentes acusações de fraude nesse processo, uma ocorrência sem precedentes nesse país”.

Denunciou o fato de que as eleições foram realizadas sob um estado de exceção, declarado 24 horas antes das votações,  “em vigor precisamente nas províncias onde a oposição equatoriana tem mantido um apoio popular histórico”.

O texto observou que a presença militar intimidadora nas seções eleitorais e nos centros de votação era evidente e se estendia por todo o país, enquanto “alguns observadores e observadoras internacionais relataram que se sentiram pressionados pelas autoridades oficiais”.

Afirma também que, em meio a esse clima repressivo, nos dias e horas anteriores à eleição, “ocorreram prisões arbitrárias, acompanhadas de perseguição aberta aos líderes da oposição equatoriana”.

A Aliança Bolivariana destacou que, para inflamar ainda mais a atmosfera, o governo equatoriano contratou os serviços de um famoso mercenário norte-americano e sua equipe, especialista em violência militar e psicológica, com o objetivo de intimidar ainda mais o eleitorado.

Detalhou que os observadores internacionais informaram oficialmente que a disputa eleitoral ocorreu em “condições de desigualdade, com uso indevido de instituições e recursos estatais, com mudanças de última hora nas regras em aspectos organizacionais cruciais”.

Essas irregularidades geraram desconfiança e incerteza no processo eleitoral.

O Conselho Nacional Eleitoral do Equador informou que o atual presidente Daniel Noboa venceu Luisa González ao obter 55,83% dos votos, enquanto sua rival ficou com apenas 44,17%, uma diferença de pouco mais de 10%. (Fonte: Prensa Latina)



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