
Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 23 abril (RHC) Já se encontra na Santa Sé a maioria dos 135 cardeais que participarão do conclave para eleger o sucessor do papa Francisco entre 15 possíveis candidatos, destacam relatos da mídia.
Uma informação publicada no site do jornal Fanpage, que cita fontes do Vaticano, destaca o fato de que o número dos cardeais que participarão da votação excede em muito os 120 contemplados em constituição apostólica.
O conclave contará com a presença de 59 cardeais da Europa, 37 da América, 20 da Ásia, 16 da África e três da Oceania, incluindo 34 representantes de ordens religiosas, sendo cinco salesianos, quatro jesuítas, um frade capuchinho, sete franciscanos, dois dominicanos, dois vicentinos, dois redentoristas, dois verbitas, entre outros.
Entre os 15 cardeais considerados como possíveis sucessores do Sumo Pontífice há três italianos, incluindo Pietro Parolin, o atual Secretário de Estado da Santa Sé, considerado o mais experiente em relações diplomáticas e na burocracia do Vaticano.
Da mesma forma, Matteo Zuppi, presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), conhecido por suas habilidades como mediador, que após a invasão russa da Ucrânia foi enviado por Francisco em uma missão de paz a Kiev, Moscou, Washington e Pequim.
O terceiro é Pierbattista Pizzaballa, patriarca de Jerusalém dos latinos, reconhecido como uma das figuras mais proeminentes da comunidade católica no Oriente Médio, que mantém uma posição a favor da paz entre Israel e a Palestina.
Na lista, também estão os cardeais Anders Arborelius, da Suécia, Reinhard Marx, da Alemanha, Jean-Marc Aveline, da França, Juan José Omella, da Espanha, Luis Antonio Gokim Tagle, das Filipinas, Lazzaro You Heung-sik, da Coreia do Sul, e Fridolin Ambongo Besungu, da República Democrática do Congo.
Outros são Péter Erdo, da Hungria, Robert Sarah, da Guiné, Marc Ouellet, do Canadá, bem como os americanos Blase Joseph Cupich, Robert Francis Prevost e Joseph William Tobin.
O conclave poderia começar por volta de 5 de maio, uma vez que os nove dias de luto, conhecidos como noventena, tenham terminado, com missas e homenagens ao papa Francisco começando após a missa fúnebre, a ser realizada no próximo sábado, seguida pelo enterro do Bispo de Roma, que morreu na manhã de 21 de abril.
Os cardeais eleitores ficarão alojados no Vaticano e votarão a portas fechadas, sem contato externo, com até quatro plebiscitos por dia, até chegar aos dois terços de votos necessários para que um candidato seja eleito. Após cada rodada, as cédulas são queimadas e, se não houver acordo, a fumaça que sai da chaminé será preta.
Quando o novo papa for eleito, a fumaça será branca e, minutos depois, o cardeal mais antigo da ordem diaconal aparecerá na sacada da Basílica de São Pedro para pronunciar a famosa expressão “Habemus Papam!” e anunciar o nome do novo pontífice.
O escolhido se apresentará e oferecerá sua primeira bênção Urbi et Orbi, à cidade e ao mundo. (Fonte: Prensa Latina)