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Havana, 25 abril (RHC) A China rejeitou as tentativas dos Estados Unidos de pressionar os países da América Latina e do Caribe a restringir seu comércio com a nação asiática.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun, enfatizou que a tentativa de dividir as nações em blocos de confronto vai contra a tendência histórica e o desenvolvimento global, e está destinada ao fracasso.
Nesse sentido, pediu a Washington que abandonasse as práticas coercitivas e se concentrasse em ações construtivas.
"Aconselhamos os Estados Unidos, em vez de gastar tempo pressionando os países latino-americanos a tomar partido, a fazer esforços mais concretos para promover a estabilidade e o desenvolvimento na região", disse.
O porta-voz enfatizou que Pequim sempre promoveu a cooperação com as nações da região com base nos princípios de respeito mútuo, igualdade, benefício compartilhado, abertura, inclusão e cooperação proveitosa.
"Os países da América Latina e do Caribe são Estados soberanos e independentes, e outros países não devem interferir, criticar ou exercer pressão aberta ou encoberta", ressaltou.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu que outros países deveriam seguir o exemplo do Panamá, cancelando sua participação na Iniciativa Faixa e Rota, e até insinuou que deveriam escolher entre a China e os Estados Unidos.
As declarações do Ministério das Relações Exteriores ocorrem em meio à guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo que ameaça causar sérios danos ao comércio internacional (Fonte: Prensa Latina).