Havana, 9 de abril (RHC).- Organizações sindicais e sociais do Panamá exigiram do governo não deixar utilizar o país como plataforma de uma política subversiva contra Cuba e Venezuela.
O secretário-geral da Central de Trabalhadores do Panamá, Alfredo Graell, disse que se a contrarrevolução cubana e os opositores venezuelanos fizerem atos violentos e manifestações, as organizações sociais panamenhas se reservam o direito de protestar e frear esse tipo de atividades. Denunciou a manipulação do Foro da Sociedade Civil pela OEA, Organização de Estados Americanos, a direita internacional e a CIA, Agência Central de Inteligência dos EUA, e rechaçou a presença de conhecidos terroristas no evento.
Ontem, sindicalistas e ativistas sociais retaliaram uma provocação nos arredores da embaixada de Cuba nessa capital, organizada pelo terrorista Félix Rodríguez, responsável da identificação e assassinato do comandante Ernesto Che Guevara na Bolívia, na década de 1960.