Havana, 14 de agosto (RHC).- Os cubanos recordaram ontem o líder histórico da Revolução, Fidel Castro, no aniversário 91 do seu nascimento. Em todo o país realizaram-se homenagens.

Em Santiago de Cuba, milhares de pessoas visitaram o cemitério Santa Ifigenia, onde estão depositadas suas cinzas. Em Birán, localidade onde nasceu, Fidel foi recordado com apresentações de livros, a entrega das carteiras a novos militantes da União de Jovens Comunistas e outras atividades de caráter político e cultural.

Ontem, o primeiro vice-presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, destacou a vigência do pensamento do líder no contexto atual da América Latina, especialmente ante a ofensiva da direita internacional contra os governos progressistas. Disse que Fidel desmascarou a essência do pensamento neoliberal e seus paradigmas nefastos, denunciando-os constantemente.

Díaz-Canel lembrou a advertência do líder cubano em torno de que o imperialismo não ficaria com os braços cruzados ante os processos democráticos, revolucionários e de teor social que vinham sendo gestados na América Latina, e que hoje são alvo de intensos ataques.

O primeiro vice-presidente cubano falou na inauguração oficial do Memorial da Denúncia, em Havana, museu do ministério do Interior. No espaço são mostradas provas das agressões dos sucessivos governos norte-americanos contra Cuba desde que triunfou a Revolução em 1959.

Noutros países também foi recordado o aniversário 91 do nascimento de Fidel Castro. Na província angolana de Bié, colaboradores cubanos e autoridades locais celebraram o acontecimento e destacaram o exemplo da vida e obra do líder da Revolução. Em Porto Rico, a presidente do Comitê de Solidariedade a Cuba, Milagros Rivera, disse que foi o melhor amigo do povo dessa ilha caribenha e da humanidade.

Os governos da Venezuela e Bolívia, e personalidades latino-americanas divulgaram mensagens em homenagem a Fidel.