Havana, 12 de outubro (RHC).- Nesta sexta-feira decorre em Havana o 15º Foro da Sociedade Civil, cujos participantes condenam o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA a Cuba desde o começo dos anos 60.
O cerco é considerado uma variante de guerra econômica e viola a legislação internacional sobre essa matéria. No dia 31, Cuba vai apresentar na Assembleia Geral da ONU uma nova proposta de resolução que pede o fim dessa política agressiva. Em 26 ocasiões anteriores, documentos semelhantes foram aprovados pela imensa maioria da comunidade internacional.
Ontem, a representante alterna cubana no organismo mundial, Ana Silvia Rodríguez, denunciou que o bloqueio cerceia o direito ao desenvolvimento da população, e sublinhou que os prejuízos econômicos desde que foi instaurado são de 933 bilhões e 678 milhões de dólares.
Falando na Segunda Comissão da Assembleia Geral, Rodríguez indicou que a medida dificulta o acesso de Cuba às tecnologias mais modernas em todos os setores, além de que coloca sérios empecilhos nas relações comerciais e de investimentos com outros países. Também, os laços com entidades financeiras internacionais.