Havana, 12 de fevereiro (RHC).- O jornal “Granma”, editado em Havana, denunciou a manipulação de instituições religiosas em planos subversivos contra Cuba ao longo dos 60 anos de Revolução com o propósito de dinamitar a unidade com o Estado.
A matéria assinada pela jornalista Yudy Castro afirma que a vontade de semear divisões tem sido mais explícita com o governo atual de Donald Trump, a volta à chamada Doutrina Monroe e o endurecimento dos planos subversivos contra este país. E coloca de exemplo que Washington conta com o mercenário Teo Babun e sua Associação Alcance Humanitário Evangélico ECHO Cuba para fomentar a discórdia e revitalizar os propósitos do Plano Bush.
“Granma”, órgão oficial do Partido Comunista de Cuba, adverte sobre a ampliação das atividades de Babun quando faltam poucos dias para o referendo sobre a nova Constituição cubana, previsto para 24 de fevereiro, na qual aparece que o Estado reconhece, respeita e garante a liberdade religiosa.
Indica que através de algumas denominações protestantes são promovidos projetos que incentivam políticas subversivas e a manipulação em função de um eventual governo de transição no país.
O diário aponta que a maioria dos religiosos cubanos se sentem comprometidos com a Revolução e coincidem em que as ações devem levar à unidade, harmonia e paz da Pátria, e menciona uma frase do líder histórico Fidel Castro quando disse que não existem contradições entre os propósitos da religião e os do socialismo.