Havana, dois de novembro (RHC).- O Encontro Antiimperialista de Solidariedade pela Democracia e contra o Neoliberalismo prossegue em Havana com debates sobre planos de ação para encaminhar as lutas dos povos na defesa de seus direitos.
Os mais de mil participantes de 95 países se reúnem neste sábado em seis comissões que abordam a solidariedade a Cuba e outras causas justas, os povos ante o livre comércio e as transnacionais, a descolonização, a guerra cultural, a comunicação estratégica e as lutas sociais. Também, estratégias da juventude para garantir a continuidade das lutas, a democracia, soberania e antiimperialismo, e a integração, identidades e objetivos comuns.
Ontem, na abertura do encontro, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, advertiu sobre o incremento da hostilidade norte-americana contra esta Ilha com medidas para acirrar o bloqueio, no marco da campanha eleitoral presidencial nos EUA. Colocou de exemplo o uso de mecanismos pouco convencionais no âmbito internacional como as ameaças e a coação para impedir a chegada de navios com combustível ao país.
Rodríguez sublinhou que Cuba não está envolvida nem é responsável pela explosão social em várias nações latino-americanas. “Talvez a única relação que temos com esses acontecimentos é que a Revolução cubana constitui um exemplo a seguir pelos povos que lutam contra o neoliberalismo”, indicou o chanceler.
Por sua vez, o presidente do ICAP – Instituto Cubano de Amizade com os Povos, Fernando González, chamou a impedir o avanço das políticas neoliberais que destroem os sonhos de paz e bem-estar social das nações.