Havana, 24 de janeiro (RHC).- O presidente Miguel Díaz-Canel garantiu que Cuba está preparada para enfrentar momentos difíceis, referindo-se à política agressiva dos EUA, cujo governo a cada semana aplica uma nova medida para endurecer o bloqueio econômico, comercial e financeiro, vigente há quase 60 anos.
Em declarações aos jornalistas na província de Sancti Spíritus, onde realiza visita de trabalho junto com ministros e outras autoridades, Díaz-Canel criticou a manipulação de Washington que trata de mostrar essas ações como uma tentativa de ajudar o povo cubano. Nesse contexto, reiterou que Cuba está aberta a um diálogo com os EUA, porém, sobre a base da igualdade e o respeito à soberania e autodeterminação.
O mandatário sublinhou que o país continua funcionando apesar das sanções e ameaças contra companhias de navegação e fornecedores de combustível a Cuba em terceiras nações. Elogiou a resposta da população ante a complexa situação gerada em setembro passado pela carência desse produto.
Quanto à erradicação de entraves na economia nacional, Díaz-Canel ratificou que a ideia é trabalhar com pensamento coletivo para detectar empecilhos, entre eles de caráter burocrático, com vistas a desenvolver as forças produtivas, tendo como ator principal o setor empresarial estatal, junto ao privado como complemento da economia.
O presidente cubano visita Sancti Spíritus para conferir a produção de alimentos e o andamento de vários programas de caráter econômico e social nessa província. É acompanhado pelo vice, Salvador Valdés, o premiê Manuel Marrero e outros membros do gabinete ministerial.
Por outro lado, no Twitter, felicitou a intelectual Graziella Pogolotti por ter recebido o Prêmio da Dignidade, concedido pela UPEC – União de Jornalistas de Cuba. “Felicitações com carinho, admiração e respeito. Doutora e professora: a senhora merece”, indica a mensagem.
Graziella, professora universitária, pesquisadora e colunista na mídia, também é crítica de arte. Por sua obra, foi prestigiada com o Prêmio Nacional de Literatura.