Havana, 3 de fevereiro (RHC).- O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, afirmou que o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA, vigente desde o começo dos anos 60, viola os direitos humanos da população desta Ilha.
“Condenamos o genocida, cruel e assassino bloqueio”, indicou no Twitter, referindo-se à mensagem de uma usuária sobre o assunto. O texto apontava: “A geração de meus pais, que eram muito pequenos, a minha e a de nossos filhos e netos tem vivido sempre sob essa política. O fazemos resistindo e vencendo”.
Em termos semelhantes expressou-se o chanceler Bruno Rodríguez ao recordar o aniversário 57 do estabelecimento oficial do bloqueio norte-americano. “57 Anos depois de sua imposição, o bloqueio dos EUA contra Cuba constitui o sistema de medidas coercitivas unilaterais mais injusto, severo e prolongado que tenha sido aplicado contra algum país”, denunciou no Twitter.
Em três de fevereiro de 1962 o então presidente norte-americano, John F. Kennedy, decretou o bloqueio total a Cuba. Agora, durante o mandato de Donald Trump, o cerco se intensificou com a ativação plena da chamada Lei Helms-Burton, de marcante caráter extraterritorial.