Havana, 25 de março (RHC).- O ex-presidente boliviano Evo Morales condenou as sanções impostas pelos EUA a Cuba e Venezuela, considerando-as uma violação em meio à crise sanitária gerada pela Covid-19.
No Twitter, disse que Washington tem a obrigação de reverter essas medidas arbitrárias que atentam contra o direito à alimentação e impedem a aquisição de insumos médicos essenciais para enfrentar a pandemia. O objetivo das sanções é tratar de fraturar a ordem constitucional nesses dois países.
Nesse contexto, o Serviço Mundial de Igrejas, com sede em Nova Iorque, pediu aos EUA suspender as sanções impostas a nações como Cuba, Venezuela e Irã, que dificultam o enfrentamento à Covid-19. Disse que as medidas colocam mais empecilhos à proteção dos cidadãos e à contenção da propagação da enfermidade.
Na Nicarágua, o ministro assessor para as Relações Internacionais, Valdrak Yaentschke, sublinhou que Cuba é um ator importante no combate ao coronavírus na região caribenha. Após participar de uma reunião virtual da AEC – Associação de Estados do Caribe sobre o impacto da pandemia, recordou que muitos países recebem a colaboração de Cuba, com suas tecnologias e avanços médicos.
Em termos semelhantes se expressou Roosvelt Skerrit, primeiro-ministro de Dominica. Agradeceu a Cuba pela assistência em matéria de saúde e anunciou que em breve chegará a essa nação uma brigada de especialistas para ajudar no enfrentamento à Covid-19.