Havana, 27 de março (RHC).- O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, denunciou as mentiras e insultos dos EUA em torno da colaboração médica que esta Ilha presta a outros países, e ressaltou o elevado moral dos que exercem essa profissão.
No Twitter, disse que o trabalho dos profissionais cubanos da saúde no exterior é suficiente para esmagar as ofensas do império vulgar, cruel, assassino e prepotente. E compartilhou a nota de protesto emitida pelo ministério das Relações Exteriores ante as declarações do Departamento de Estado norte-americano.
Por sua vez, Juan Antonio Fernández, subdiretor geral de Imprensa, Comunicação e Imagem da Chancelaria, afirmou que a postura do governo dos EUA faz parte de uma campanha contínua e exacerbada de descrédito e mentiras contra esta Ilha. Advertiu que essa manobra é imoral em qualquer circunstância, e especialmente ofensiva para o governo cubano e o resto do mundo em momentos em que a pandemia ameaça todos, e quando é preciso se esforçar em promover a solidariedade aos que a necessitam.
Antes, o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, lamentara no Twitter o fato de Washington ficar atacando a cooperação internacionalista dos médicos cubanos ao invés de pôr fim às medidas coercitivas unilaterais, como o bloqueio econômico, comercial e financeiro vigente há quase 60 anos.
Em termos semelhantes se manifestaram organizações em vários países. A Fundação para Ajuda Humanitária às Antilhas e a Comunidade Etíope-cubana na Europa reconheceram o trabalho solidário desta Ilha no exterior. As cartas foram enviadas à OMS – Organização Mundial da Saúde, à OPS – Organização Pan-americana da Saúde, ao Serviço Europeu de Ação Exterior e a vários eurodeputados.
Os textos ressaltam o papel dos profissionais cubanos do setor na tarefa de salvar vidas em condições adversas, elevando os índices de saúde em várias partes do mundo.
Por sua vez, a Organização de Mulheres Angolanas elogiou a postura solidária de Cuba na ajuda a outras nações para enfrentar a Covid-19, e destacou a presença de uma brigada médica cubana na região italiana de Lombardia, uma das mais afetadas no mundo pela enfermidade.
Nos EUA, o Centro para a Democracia nas Américas, Engage Cuba, o Conselho Nacional de Comércio Exterior, a Fundação Educativa e outras organizações exortaram o governo a suspender as medidas unilaterais adotadas contra Cuba em meio à emergência sanitária internacional. Disseram que as sanções dificultam a esta Ilha a aquisição de insumos médicos e humanitários.
No Twitter, o ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, expressou seu respeito e admiração pelos profissionais cubanos da saúde que colaboram em várias nações no enfrentamento à Covid-19. Destacou a vocação solidária desta Ilha e seu caráter humanista. “Nossa saudação, apreço, respeito e admiração a Cuba revolucionária de Fidel, que luta pela vida e pela humanidade apesar do cruel bloqueio dos EUA”, apontou Evo Morales.
