1° de abril (RHC).- Cuba denunciou que o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA há quase 60 anos, inda vigente, viola os direitos humanos da população ao impedir a chegada ao país de ajuda humanitária procedente da China.
No Twitter, o presidente Miguel Díaz-Canel explicou que as sanções norte-americanas, de caráter extraterritorial, impedem à companhia chinesa Alibaba enviar a esta Ilha uma doação para enfrentar a Covid-19.
O embaixador cubano em Pequim, Carlos Miguel Pereira, informou que a empresa dos EUA contratada para transportar a remessa de máscaras e kits de diagnóstico desistiu de fazer a operação por temor a ser punida pelas leis do bloqueio, endurecido durante o mandato do atual presidente Donald Trump.
Por sua vez, o chanceler Bruno Rodríguez agradeceu as pessoas, instituições e governos de todos os cantos do mundo que defendem o fim do cerco econômico norte-americano. No Twitter, disse que essa política é genocida e ocasiona grandes prejuízos à economia cubana e também humanitários, além de violar os direitos humanos do povo.
Há poucos dias, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, e a Alta Comissária para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, pediram o fim das medidas coercitivas unilaterais impostas a vários países, que dificultam o acesso a alimentos, insumos médicos e assistência ante a crise global pela Covid-19.