Agradecem na Itália e Andorra a ajuda médica cubana

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-04-07 12:26:16

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Havana, 6 de abril (RHC).- A organização italiana ANFAAS Onlus Crema agradeceu a presença de uma brigada médica cubana nessa localidade para atender diretamente pacientes da Covid-19 num hospital de campanha.

“Queridos senhores médicos e enfermeiros cubanos: Obrigado! Todos nós, da ANFFAS Onlus Crema queremos agradecer pela disposição e solidariedade que expressam a nossa cidade e a nossa comunidade”, indica a carta enviada à brigada humanitária. A entidade se dedica a dar atenção a portadores de deficiência mental e seus familiares.

“Obrigado porque todos vocês elegeram estar perto de nós e apoiar-nos neste momento de fadiga, num gesto maravilhoso a toda a cidadania. É certo que ‘ninguém se salva sozinho’, como diz o papa Francisco”, aponta o texto. A organização colocou à disposição dos profissionais cubanos da saúde suas caminhonetes para trasladá-los ao Hospital de Crema, onde estão colaborando.

Por sua vez, o Partido Comunista da Itália enviou carta de agradecimento ao primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba, Raúl Castro, e ao presidente Miguel Díaz-Canel agradecendo a ajuda médica à região da Lombardia. “Uma das nações que está dando uma grande lição de solidariedade e humanidade”, ressalta o documento.

Em Andorra, moradores da capital desse Principado fronteiriço com Espanha e França dedicaram neste fim de semana as tradicionais palmas das 20h à brigada médica cubana que colabora ali para debelar a pandemia. As palmas foram acompanhadas pelo hino nacional de Cuba, escutado nessa noite graças à iniciativa de um morador.

Na China, cidadãos desse país que estudaram em Cuba levam adiante uma campanha de arrecadação de fundos para comprar insumos médicos com destino a esta Ilha e contribuir à luta contra a Covid-19. “Somos gratos a Cuba por nossa educação e esperamos retribuir assim a generosidade dessa nação”, declarou ao jornal “Global Times” o promotor da iniciativa, Chen Ke. Ele denunciou que o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA há quase 60 anos, endurecido sob a administração do presidente Donald Trump, dificulta às autoridades cubanas adquirir medicamentos e insumos necessários para essa tarefa.

Desde 2006, mais de 3.000 jovens chineses têm estudado medicina e espanhol em Cuba através de bolsas concedidas pelo governo deste país caribenho.



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